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A Conserveira de Lisboa teve na sua génese a Mercearia do Minho criada em 1930. Desde sempre esta mercearia se dedicou, prioritariamente, à venda de conservas, pois um dos sócios fundadores era armazenista deste produto. Fernando da Silva Ferreira iniciou a sua actividade como empregado, que através de poupanças conseguiu  adquirir 1/3 a sociedade.

Em 1942 passou a denominar-se “Conserveira de Lisboa”, tendo passado por diversas sociedades, com entrada e saídas de sócios, mas continuando Fernando da Silva Ferreira a tomar posições na empresa. Nos anos 60/70 a empresa tinha-se tornado florescente com dois grandes armazéns. Este período correspondeu ao boom das conservas em Portugal. Paulatinamente o sector conserveiro sofre um momento critico devido à não remodelação das fábricas, ao fim da guerra do ultramar,  ao ataque dos congelados e posteriormente dos hipermercados.

Contudo a actividade comercial da Conserveira de Lisboa foi-se mantendo, porque em 1942 tinha havido a visão de criar marcas registadas próprias. Das várias marcas registadas subsistiram três – Tricana, Prata do Mar e Minor.

No entanto, em 1988, quando Fernando da Silva Ferreira decide abandonar a actividade, a loja estava para ser vendida. Mercê da acção decidida do filho, Armando José Cabral Ferreira e mulher Regina Maria Cabral Ferreira, a metade pertença de seu pai foi adquirida por António Robalo Gouveia e Graça Robalo Gouveia.

Em Junho de 2004 a sociedade Conserveira de Lisboa Ldª torna-se na totalidade propriedade de Armando José Cabral Ferreira e Regina Maria Cabral Ferreira. Em 2008, devido ao falecimento de Armando José Cabral Ferreira, da Conserveira de Lisboa Ld.ª tornaram-se sócios os filhos, Tiago José Cabral Ferreira e Maria Manuel Cabral Ferreira. Em 2009 foi feito o último pacto social com a entrada na sociedade de um novo sócio, Luís António Dias Vieira.

A partir desta data a sociedade tem-se mantido estável o que tem permitido o seu desenvolvimento sustentado.

 

A actual loja mantém a traça inicial. O balcão principal, as prateleiras e o escritório não sofreram qualquer alteração, mantendo o estilo das lojas dos anos 30.

Não se podendo dizer com exactidão a data, a grande alteração da loja foi a selagem do tanque de salga de atum, que vinha tratado quer do Algarve, quer dos Açores. Na altura também se vendia avulso o atum salgado.

Nas outras áreas foram-se fazendo pequenas alterações, para melhor funcionamento da loja, incluindo a maior eficácia do trabalho das empapeladeiras e do funcionamento do balcão. Houve um trabalho subtil, mas que se reputa de grande importância, a recuperação dos anúncios em vidro e que reflectem, nas suas frases, o tipo de publicidade dos anos 30. 

A actual imagem da loja tem vindo a ser construída desde 1988.

Sócios:
Regina Ferreira
Luís Vieira
Maria Manuel Ferreira
Tiago Ferreira

Colaboradores:
Manuela Pereira
Raquel Dias
Manuela Neves
Joana Caldeira
Selma Santos